Para o escritor norte-americano Lewis Munford , o relógio, e não a maquina à vapor, foi a maquina chave da Revolução Industrial. Com a expansão européia, as necessidades de padronização e controle do tempo aumentaram. No século XV , já havia relógios mecânicos em várias praças públicas. A hora de 60 minutos passou a ser conhecida por muitos europeus. Em algumas localidades, no seculo XVI, os sinos das igrejas batiam de hora em hora. Entretanto, os relógios particulares tardaram um pouco mais a aparecer. Relógios de mesa ou de algibeira existiam no seculo XVIII, mas ficavam restritos aos ricos e eram usados mais como um simbolo de status que como uma necessidade social. Foi com a industria têxtil, no final do século XVIII, que a jornada de trabalho passou a ser medida por hora , e não por dia, como era costume. Relógios de bolso começaram a ser produzidos em massa somente nos anos 1860, nos Estados Unidos. Posteriormente, essa produção foi absorvida e ampliada pelos suíços. A partir daí, o tempo cronometrado pelo relógio se tornou mais frequente em todas as esferas das relações sociais.
