A contração (sístole) da musculatura cardíaca (miocárdio) determina uma pressão no sistema arterial ligado aos ventrículos. Essa pressão arterial , medida no momento da sístole (pressão sistólica), é de mais ou menos 120 mmH e cai para cerca de 80 mmHG no momento da diástole (pressão diastólica). Dizemos então que, em condições normais, a pressão arterial deve ser de 120 por 80 mmHG, ou , simplificando , 12 por 8. É claro que outros valores podem ser normais, dependendo da idade. Se esses valores são permanentemente altos, falas-se em hipertensão. Outro importante fator a ser considerado é a frequência cardíaca , que se refere ao número de contrações por minuto e pode ser medida em qualquer artéria, como as do pulso ou do pescoço (carótidas). No homem em repouso, essa frequência é de 70 a 80 contrações por minuto. Em cada uma dessas contrações , o coração pode bombear de 120 a 140 ml de sangue.
Chamamos de debito cardíaco ou volume minuto a quantidade de sangue que a metade do coração (um ventrículo) pode bombear em 1 minuto. O valor do débito cardíaco é de mais ou menos 70 mL por contrações por minuto, praticamente 5 litros. Um atleta , pelo treinamento prolongado , pode ter um débito de 7 litros , ou seja, 100 ml por 70. Histologicamente, a linfa assemelha-se ao sangue pela presença de linfócitos e de alguns leucócitos granulócitos. Não apresenta hemácias, plaquetas ou monócitos . As células predominantes são os linfócitos, lançados na linfa quando esta atravessa os tecidos linfóides dispersos pelo corpo. A linfa circula numa extensa rede de capilares que acompanham os capilares sanguíneos na intimidade dos tecidos. Com isso, é possível a contínua drenagem de líquidos dos tecidos no interior dos órgãos . Quando isso não acontece, surgem os edemas ou inchaços, mais comuns nas pernas.